Entrevista com a CEO da ExxonMobil no Brasil | ROG.e 2024

Entrevista com a CEO da ExxonMobil no Brasil

Entrevista com a CEO da ExxonMobil no Brasil

12/08/2020

O formato digital da Rio Oil & Gas, maior evento de óleo e gás da América Latina, será uma quebra de paradigma e uma solução inovadora para o momento atual. É nisso que acredita Carla Lacerda, presidente da ExxonMobil Brasil, empresa patrocinadora e expositorado evento .

Confira, a seguir, a entrevista com a executiva, na qual ela avalia o novo formato da conferência e comenta a relevância do Brasil nos planos da empresa.

1) Diante do contexto no qual o Brasil está inserido economicamente e diplomaticamente, frente aos demais hotspots do setor energético pelo mundo, você acredita que a atratividade do país pode ter sido afetada?

CL: A pandemia do novo coronavírus é uma realidade para todo o planeta e traz desafios para empresas dos mais variados setores. Dito isso, vemos que o Brasil segue como uma região estratégica para as operações da ExxonMobil. Investimos cerca de US$ 4 bilhões em novos blocos de exploração em alto-mar nos últimos três anos, refletindo a qualidade e valor estratégico das reservas do país. Considerando os 108 anos ininterruptos que temos no país e o fato de que nosso negócio é caracterizado por planejamento de longo prazo, seguimos confiantes na relevância do Brasil como player global do mercado de energia.

2) No contexto atual, como a Sra. avalia o papel da Rio Oil & Gas e de grandes eventos no setor?

CL: Os grandes eventos do setor de O&G sempre foram considerados ótimas oportunidades de networking e divulgação de projetos construtivos para o setor e a sociedade. Acreditamos que a Rio Oil & Gas que, corretamente, evitará aglomerações diante do cenário de saúde que temos hoje,  manterá esse papel estratégico para o mercado de energia. A mudança para um evento totalmente digital possibilita boa parte das atividades que vemos na programação dos grandes eventos, como: transmissão de palestras,  pesquisas e experiências interativas, que engajam o público. É uma oportunidade de se reinventar e de impactar um número ainda maior de agentes, profissionais, executivos ou entusiastas do setor, já que o acesso remoto permite alcançar mais pessoas.  

3) Como vocês enxergam a mudança de conceito da Rio Oil & Gas, que, depois de quase 40 anos, vai ter uma edição inteiramente digital, em 2020?).

CL: A Rio Oil & Gas já é um evento esperado no calendário. Manter este compromisso é uma grande conquista em um ano tão desafiador. Certamente, o formato digital será uma quebra de paradigma e uma solução inovadora e viável para o momento atual. Estaremos juntos apoiando e contribuindo para que o evento seja de grande sucesso, assim como nos outros anos. 

4) Temos visto uma série de iniciativas privadas a favor de pessoas e comunidades que sofrem ou sofreram os efeitos da covid-19. Quais iniciativas a ExxonMobil está tomando no Brasil?

CL: No Rio de Janeiro, a ExxonMobil doou R$ 510 mil para a organização não governamental Viva Rio, que distribuiu cestas básicas em comunidades na cidade, beneficiando cerca de 10 mil famílias. Em Curitiba, os funcionários do nosso Centro Global de Negócios doaram termômetros e máscaras para o Hospital Pequeno Príncipe e conseguiram arrecadar 340kg de alimentos não-perecíveis em parceria com a Unilehu (Universidade Livre para a Eficiência Humana). Além disso, os funcionários da nossa fábrica, em Paulínia, coletaram o total de 1 tonelada de alimentos na campanha “Fora de Hora” para o Instituto Construindo o Saber. Já nas iniciativas globais, a empresa aumentou a sua capacidade de produzir polipropileno especializado, usado em máscaras e aventais médicos, assim como incrementou a produção de álcool isopropílico, ingrediente-chave em muitos desinfetantes. Além disso, os funcionários fizeram um grande trabalho de apoio ao alívio da pandemia, por meio de contribuições de alimentos, computadores, combustível, suprimentos médicos e produtos essenciais.

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