Shell reforça seu posicionamento em Agenda ESG | ROG.e 2024

Com mais de um século de atuação em solo brasileiro, Shell reforça seu posicionamento como protagonista no fortalecimento da Agenda ESG

Com mais de um século de atuação em solo brasileiro, Shell reforça seu posicionamento como protagonista no fortalecimento da Agenda ESG

02/09/2022

A contagem regressiva para a Rio Oil & Gas avança rapidamente e a ansiedade de todos para um dos maiores encontros mundiais do mundo também. O contato presencial, as discussões técnicas e de mercado, os desafios e o horizonte do setor de O&G são alguns dos combustíveis que incentivam empresas como a Shell Brasil, patrocinadora black do evento, a participarem não apenas da exposição, mas também do congresso do evento.

Mais que um local de geração de negócios, diálogo, networking e experiências, a Rio Oil & Gas 2022, que pela primeira vez acontece no Boulevard Olímpico, na Zona Portuária da cidade, apresenta novas soluções, tecnologias, vislumbres da indústria no mais alto nível. É o que acredita Glauco Paiva, Gerente Executivo de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Shell Brasil.

Em entrevista exclusiva ao Boletim da Rio Oil & Gas, ele falou sobre a crescente importância que as pautas como Agenda ESG, transição energética e a geração de valor social têm para a indústria de petróleo, gás e energia. O executivo acredita que os jovens são ainda os grandes protagonistas na criação de um futuro mais sustentável movido à tecnologia, inovação e com propósito. 

Confira abaixo a entrevista completa e, ao final, o convite especial da Shell para o público presente na Rio Oil & Gas 2022.

  • É a primeira
    edição da Rio Oil & Gas pós-pandemia, e um novo cenário tem se desenhado
    com a retomada econômica. Para a Shell, quais são as expectativas e os
    principais objetivos para a Rio Oil & Gas 2022?

As expectativas são enormes e inúmeras.  E a retomada de um evento presencial, em um novo local. Um novo formato e potencialmente mais atrativo para o público geral, não apenas para quem é do setor, só reforça esse sentimento. Essa maior proximidade territorial, com evento sendo realizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro, conhecida casa da indústria de O&G, já que reúne os grandes players, como as principais empresas e agentes reguladores, facilita esse diálogo e reflete as novas perspectivas para o evento.

Em termos de evento que realmente promova um diálogo integrado e transversal da nossa indústria, não há lugar melhor que a Rio Oil & Gas. É a oportunidade de reencontro com os colegas, com a turma que a gente se acostumou a ver só na telinha do celular ou do computador ao longo dos últimos dois anos e meio, e isso será ótimo, circular pelos corredores, painéis técnicos, a retomada desse networking interpessoal é algo que também traz muita expectativa para a gente.

Já o principal objetivo será sempre reforçar o nosso posicionamento como parceiro de escolha preferencial para o setor de petróleo e gás no Brasil. Quem quiser fazer negócios nessa indústria, tem que pensar ao menos na Shell como potencial parceiro. Nosso compromisso é com o Brasil, estamos aqui há 109 anos fazendo negócios continuamente com uma marca com apetite para continuar crescendo não apenas o próprio setor de petróleo e gás, mas também investindo em soluções e energias renováveis no âmbito da transição energética. A Shell entende também que a transição energética será uma pauta inevitável para Rio Oil & Gas na medida que o setor olha para o futuro.

  • O que o público da exposição e os
    participantes do Congresso podem esperar da Shell, e quais são os negócios,
    produtos e serviços que serão apresentados no estande de vocês?

Eu não vou dar muito spoiler porque a minha equipe vai me repreender, mas, certamente, a participação da Shell passará por pilares de humanização da nossa marca, mostrar e continuar demonstrando que temos uma abordagem realmente de aproximação e humanização, de uma pegada otimista e leve com relação à nossa marca e como essa marca se relaciona com as pessoas. Pois, por mais que muitos possam interpretar a Rio Oil & Gas como um evento preferencialmente B2B (para empresas), nós aqui da Shell sempre nos permitimos tirar um pouco a gravata e entender que são pessoas que passarão pelos corredores do evento, já que nossa indústria é feita de e para gente.

Sobre o estande, a gente vai trazer bastante informação e interatividade, mas, logicamente, trazendo mensagens relacionadas a nossa mais recente atualização estratégica que passa por quatro pilares fundamentais: atingir emissões líquidas zero até 2050; impulsionar vidas, ou seja, a geração de valor social que o nosso negócio pode trazer e a aproximação com as comunidades no entorno e nas áreas de influência do nosso negócio, o respeito à natureza e a biodiversidade, e logicamente a geração de valor para os nossos acionistas e investidores, tudo isso estará representado no nosso estande de maneira bem leve e didática. O público também poderá conferir os projetos de marca, as ações de patrocínio e os diversos investimentos sociais que a gente faz aqui no Brasil, até porque essa é uma tônica da Shell, a geração de valor compartilhado com a sociedade.

  • Segundo pesquisa recente divulgada pela Ethos/Revista Época, a Shell figura entre as 5 empresas com melhores práticas de Diversidade e Inclusão do setor de Energia. Quais são os principais programas e desafios da Shell voltados para o desenvolvimento da Agenda ESG?

Começarei pelo principal desafio em termos de diversidade e inclusão, não apenas para a Shell, mas para qualquer empresa que tenha um olhar voltado para essa agenda, é que você nunca pode estar satisfeito com a posição que você ocupa no presente. Diversidade e inclusão nunca são demais e você precisa estar sempre com um olhar muito atento para entender qual é o próximo projeto e ação para garantir que você continue evoluindo nessas pautas. Temos uma frase que costumamos usar muito internamente e traz muita verdade: se você não está muito proativamente atuando para incluir pessoas, você possivelmente está acidentalmente excluindo pessoas. Por isso, precisamos ter um olhar sempre muito atento. Claro que a gente avançou ao longo dos últimos anos, mas, se você olhar, e não temos problema nenhum em admitir isso, a composição dos quadros de alta liderança da Shell aqui no Brasil ainda não tem mulheres suficientes, não tem pessoas negras o suficiente, não tem uma representatividade LGBTQIA+ o suficiente, e isso inclui também o corpo de funcionários que temos atualmente na companhia.

Nesse sentido, o que fizemos recentemente foi trabalhar na elaboração de algumas metas e objetivos bem claros para recrutamento e progressão de carreira voltados para equidade e inclusão. Para nós, é um grande desafio, já que nossa estrutura global é muito matricial e você não tem uma hierarquia verticalizada que você possa subir numa linha e dizer que a meta é X. Você precisa atuar de equipe em equipe para estabelecer essas metas, mas seguimos com esse trabalho interno de avanço e, atualmente, trabalhamos não apenas com metas e objetivos de recrutamento de mercado, mas também de progressão de carreira para quem já faz parte da equipe na expectativa de que a gente realmente aumente a representatividade dos nossos quadros de liderança ao longo dos próximos anos. E esses compromissos vêm a partir de uma base muito sólida que nos é dada pelas nossas quatro redes de afinidade: equidade de gênero, de equidade racial, LGBTQIA+ e uma rede de pessoas com deficiência. Essas quatro redes trabalham de maneira muito afinada com o nosso RH para trazer demandas e discutir pautas com a alta liderança da companhia de maneira que a gente possa traçar esses planos.

É assim que temos caminhado nessa missão e já avançamos bastante. Quando olhamos o que tem sido feito e o nível das discussões que temos dentro da Shell Brasil, de cinco anos para cá tivemos um grande salto qualitativo, mas, sem dúvidas, ainda tem muito para fazer e sempre haverá algo por fazer, mas acredito que esse é o caminho. Particularmente, eu acho que o nosso setor de energia e, especialmente aquelas empresas que ainda têm um foco maior em petróleo e gás, ainda é muito masculinizado, mas estamos dispostos a seguir com as reflexões internas que precisam ser feitas para mudar esse padrão, e fundamentalmente, entendemos que diversidade, equidade, inclusão fazem bem para negócio.

  • A Rio Oil & Gas é reconhecida por promover debates relevantes sobre o desenvolvimento e consolidação da indústria de óleo e gás no Brasil e no mundo. Conforme comentamos anteriormente, a transição energética é uma pauta essencial para ser discutida em um fórum do tamanho da Rio Oil & Gas 2022, mas quais outras pautas você destacaria para o debate que acontecerá em setembro?

Já destacamos, acima, duas pautas que, a meu ver, são absolutamente essenciais e inevitáveis, especialmente no nosso setor: transição energética e toda a discussão de diversidade, equidade e inclusão.  E reforço que toda indústria, aqui incluindo a Shell, precisa reconhecer que ainda temos uma jornada a ser traçada no que diz respeito a esses temas. Mas, além a agenda ESG, descarbonização do setor, inovação, pesquisa e desenvolvimento, alguns painéis que mirem uma economia circular no nosso setor, são agendas que precisam estar em evidência. Logicamente, quando a gente trata de um congresso como o da Rio Oil & Gas, o nível das discussões já se inicia no mais alto grau e pensando no futuro da nossa indústria, não podemos deixar de falar sobre pautas como novas fronteiras, oportunidades de negócios, entre outras, que são a base para que a nossa indústria esteja alinhada com o que está por vir no horizonte que as novas gerações trazem e colocam na mesa de discussão

Os jovens estão chegando cheios de energia, com muito vigor e cada dia mais conscientes. Assim, o propósito das companhias precisa estar cada dia mais claro e alinhado com quem chega agora. E, por mais que nosso setor seja muitas vezes vilipendiado, especialmente na questão climática, é preciso que as novas gerações entendam que, sem energia, o mundo para. São poucos os setores que eu consigo enxergar, além do nosso, que podem trazer tanto propósito para as futuras gerações — e aqui falamos de desenvolvimento socioeconômico, de melhoria de qualidade de vida para pessoas — que não seja a área de petróleo, gás e energia.

Para finalizar, tenho um convite especial para os leitores: venham nos visitar no estande da Shell, no Armazém IBP. Aguardaremos vocês ansiosamente e posso prometer, sem medo de errar, que a gente está preparando uma experiência única, bem diferente e interessante para todo mundo que passe pelo nosso espaço.

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